quinta-feira, outubro 18, 2007

Peidologia aplicada ao sono


O que fazemos nós quando dormimos? Ora aí está algo relativo a cada um que só os outros podem dizer. É frequente ouvir relatos de ressono, de frases ditas sem sentido, de baba, de movimentos corporais e de outras coisas mais "hardcore". Em casos mais ou menos invulgares, é possível observar a ocorrência da flatulência.

Nem durante o sono o nosso intestino pára, e consequentemente a formação de gases é um processo contínuo. Portanto, enquanto sonhamos com a Vanessa Palma em topless, podemos muito bem estar a dar um valente peido. Se estivermos a dormir sozinhos, este facto em si não constitui grande problema. O problema surge se estivermos acompanhados. Vou aproveitar para fabricar uma estória, mas sem começar com "era uma vez".

Imaginem por exemplo que a Maria de Fátima (nome fictício) está em casa de uns amigos a curtir uma festa, já com uma certa quantidade de álcool nos cornos, e que calha de adormecer. No chão. De repente, ouve-se um sonoro a mais, de frequência baixa e oscilatória, e que é seguido de um efeito odorífero que roça o putrefacto.
Os convivas olham uns para os outros e enjoados começam a dispersar. Não querem comentar a situação, de tão constrangedora que, de facto, é. Há pessoas a procurar uma janela, em busca de algum ar puro, pois aquele saído da cavidade anal da nossa amiga (livra, não sou amigo de pessoas assim!) sugere um almoço farto em couves e troços de bróculos. O fedor nauseabundo da flatulência errante acaba por levar à evacuação da casa, com toda a gente procurando porto de abrigo na varanda. Aí esperam enquanto o metano dispersa, mas há um pormenor que convém ressalvar. A criatura capaz de expelir tamanho peido continua lá dentro, inalando o seu próprio veneno, que ultrapassa os limites que um corpo humano suporta. Os danos internos são inevitáveis.
No entretanto, o fedor já passou e a malta volta para dentro, e é aí que a nossa bêbada/cagona acorda, e sofrendo na própria pele o ataque químico que provocou, começa a abençoar cada canto da casa com vómito, para desespero do proprietário.

Depois desta pequena fábula, acho que ficam a perceber melhor quais os nefastos efeitos que um traque pode ter quando combinado com uma soneca. Se estiverem sozinhos, não há problema. Agora se estiverem acompanhados, preparem-se para serem gozados até ao último dia das vossas vidas. Depois abandonam a faculdade... E vão para a Suíça... Peidar-se...

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Nao sei pq ms acho q ja ouvi essa historia algures :S estarei enganado? d qq maneira apoio toda e qq manifestacao odorifera em recinto aberto pq ja la diz a minha avo.. "antes fora que dentro"

9:13 da tarde  
Blogger Pedro Andrade said...

Caro Mau Mau, não sei onde poderás ter ouvido uma barbaridade destas! Terá sido no mesmo sítio que eu? Confere... Ao ar livre também eu apoio, e apoio activamente. Também já lá diz a minha avó, "caseiro que não paga renda, fora com ele"! Tinha de dizer...

11:35 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

LOOOOOOOOL K engraçado! Eu conheço esse nome fictício! XDD

4:37 da tarde  

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