sexta-feira, dezembro 15, 2006

Uma empresa é um saco de batatas

Estava ontem a fazer zapping, quando passo pela RTP1, e vejo na Grande Entrevista, Henrique Granadeiro, a proferir a seguinte frase: “Para mim uma empresa é uma empresa.” Interessante o conceito que o presidente da PT tem sobre aquilo que é uma empresa. Estava eu convencido que Henrique Granadeiro pensava que uma empresa era algo mais complexo do que uma simples empresa, como um corta-unhas ou até uma banheira de hidromassagem. Mas não. Para Granadeiro, uma empresa não passa de uma empresa. Continuei a ver. Até porque o corte de cabelo apresentado pelo entrevistado de Judite de Sousa era provido também ele de grande comicidade. Mais à frente, gostei de notar o seu atrapalhamento quando a apresentadora o questionou sobre como irá Henrique Granadeiro convencer os accionistas de que ele tem melhores condições para gerir a PT do que o potencial comprador Belmiro de Azevedo, que foi recentemente distinguido como melhor empresário português. Granadeiro tartamudeou durante uns bons cinco segundos, e aparentava agora uma tremideira notável, acabando por se refugiar no fracasso da Optimus. Outro pormenor interessante em Henrique Granadeiro é o facto de gesticular apenas com o braço direito, enquanto que o esquerdo permanece perfeitamente imóvel. Por fim, queria referir que o zoom que os operadores de câmara insistem em aplicar nas faces dos interlocutores não ajuda em nada Henrique Granadeiro, possuidor de grandes protuberâncias suboculares.