quarta-feira, maio 30, 2007

terça-feira, maio 22, 2007

A Língua Portuguesa permite este género de coisas

Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes , portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém, posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se. Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. Paris!Paris! Proferiu Pedro Paulo. Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo perfeita permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar pintura, porém,praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? Papai, proferiu Pedro Paulo, pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences. Partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo, pereceu pintando..." Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar. Pensei. Portanto, pronto, pararei.

sexta-feira, maio 18, 2007

Vácuo nos crânios dos cromos da bola

Uma ajuda para responderem no Interrogatório...

Eusébio
"Tremoços!" - respondendo sobre qual era o seu marisco preferido.

Cristiano Ronaldo
Bem, este não sabe falar.

Luís Filipe Vieira
"Ambos os dois."

João Pinto (F.C.P.)
"Comigo, ou sem-migo, o Porto vai ser campeão."

Gabriel Alves
"Um passe para uma zona de ninguém, onde realmente não estava ninguém."

Mário Jardel
"Eu me adapto a qualquer tipo de futebol, tanto eu como a minha família."

Jaime Pacheco
"Jogar à defesa pode ser uma faca de dois legumes."

Valentim Loureiro
"João Pinto não podia dar o murro porque nesse momento estava a falar."

Luís Campos
Este personagem destaca-se por ter contribuído para a descida de muitos clubes para a Segunda Liga, tendo inclusivamente afundado duas equipas no mesmo ano! Não pode ser muito esperto...

Hélder
"Vai ser um jogo muito importante, particularmente para todos os portugueses e em geral para mim."


Aproveito para deixar uma menção honrosa a David Beckham, visto ter-me esquecido dele na realização do inquérito.

AVISO

Se eu escrever algo de extremamente parvo (mais que o normal) nos próximos tempos, a culpa é do calor. Calor esse que leva as raparigas a usarem bastante menos roupa. Raios, eu saio à rua e só vejo decotes até ao umbigo e pernas a arejar. Estou oficialmente a dar em maluco...

The Beauty and the Geek


Pois é, acabou o reality-show da TVI, e portanto está na altura de fazer um balanço. As raparigas continuam burras, os rapazes continuam cromos e o Jaime continua virgem. Conclusão: um fracasso.

Mourinho


Preso por ter cão, preso por não ter.

quinta-feira, maio 17, 2007

A melhor banda actual


Rammstein. Para mim, é claro. Isto a propósito do post anterior. Porque mais ridículo que o texto que vos mostrei, só o argumento parvo dos intitulados Anti-Rammstein. Segundo eles, os Rammstein não prestam porque cantam na "língua do ódio". Caindo neste tipo de facilitismo discriminatório, poderia eu retaliar dizendo que Amália cantava na "língua da burrice". Mas não o faço. Porque Amália cantava, e bem, na língua do país que a viu nascer. Assim como os Rammstein, que nasceram num país ainda hoje ensombrado pela triste herança da Segunda Guerra Mundial, mas que não se renderam à comercialidade e à tentação de cantarem na língua universal, na língua que provavelmente os faria mais ricos, na língua onde é mais fácil fazer soar bem uma canção. Antes tiveram a coragem de cantar em Alemão, essa língua tão mal amada, devido à sua grande complexidade. Um pouco à imagem do português (quantas canções em português nos soam bem?). Por isso é que grande parte das bandas opta por cantar em Inglês, porque em Inglês quase tudo soa bem, mesmo que o significado seja vago. Quem não o faz, ou tem jeito para a composição, ou então... Oioai...

quarta-feira, maio 16, 2007

Hard Rock Hallelujah


Lembram-se de há um ano, ter ocorrido uma coisa chamada Festival Eurovisão da Canção? Eu não. Passou-me tão ao lado, tão ao lado, que parecia o Postiga a rematar. Mas este ano, estava a preparar-me para ir para a Queima das Fitas, quando começa esse evento tão interessante. E começa com os vencedores do ano passado, Lordi, a interpretarem o seu single vencedor "Hard Rock Hallelujah". Curiosamente, só por uma outra vez uma canção com a palavra "Hallelujah" tinha aparecido neste festival. Foi em 1973, apresentada por Israel, e ficou em primeiro lugar... Voltando à vaca fria, esta "Hard Rock Hallelujah" ficou-me no ouvido, e o visual dos Lordi cegou-me completamente. Quando agora vou pesquisar sobre esta interessante banda no Google, deparo-me, entre outras, com um texto do Portal Evangélico que aqui copio-colo. Aviso desde já que quem não suporta a Igreja pode desde já ignorar o texto, para evitar espumar de fúria.




VAMOS PÔR ALELEUIA NO LUGAR CERTO

Orlando Esteves, 2006-05-24


Vamos pôr Aleluia no lugar certo

O grupo de heavy rock Lordi, da Finlândia, ganhou o 51º Festival da Eurovisão com “Hard Rock Aleluia” num sinal óbvio de que os tempos mudaram no maior concurso de canções da Europa. Os primeiros cinquenta anos do famoso evento foram consagrados às culturas locais, expressão linguística e o palco foi usado para expressar gozo e harmonia entre países amigos. Os tempos mudaram desde que esta nova porta se abriu - não é um guarda-roupa para uma nova e inofensiva fantasia. A partir de agora podemos esperar ver todo o tipo de produções musicais no palco da Eurovisão.


Uma rádio finlandesa afirma que “apreciar a música de criaturas com ar demoníaco não é o mesmo que aceitar o mal”. Não, se forem para um baile de máscaras! Lordi escolheu a imagem, o estilo musical e as letras e num trabalho anterior eles cantaram “O diabo é um falhado”; agora estão a mandar “directamente para o inferno” aqueles que não se juntarem a eles. Não só têm um ar diabólico mas cantam uma imagem diabólica (Asas nas minhas costas/ Tenho chifres na cabeça/ Tenho unhas afiadas/ E os meus olhos são vermelhos/ Não sou bem um anjo/ Ou aquele que caiu/ Agora escolham juntar-se a nós ou irem directamente para o inferno). De qualquer maneira, mesmo entre anjo e Lúcifer, não deve ser um tipo muito agradável à vista.


Mas o que realmente me surpreende nesta esmagadora vitória é que as músicas de amor que normalmente desfilam neste festival de canções da Eurovisão sofreram uma pesada derrota. Podemos dizer que o ódio triunfou sobre o amor. Todos os esforços feitos pelos muitos solistas e bandas desfizeram-se como um castelo de cartas. Afinal de contas o que realmente interessa na participação nesta grande festa é aparecer, mas este ano a maior derrota para todos foi perder contra “Hard Rock Aleluia”. E a maior perda para todos os países são os pontos dados à canção finlandesa.


De Lordi vem também o reflexo de alguns espelhos já nossos conhecidos, e talvez de algo que deixámos entrar nas nossas casas. “As crianças adoram-nos, somos parecidos com os jogos que têm” – disse Mr. Lordi, o solista. Sim, com o tempo vem a aceitação de novas formas de entretenimento e a mudança de gostos - de Bambi para Senhores da Guerra e Destruidores. Por isso as crianças vão para a cama e já nem sentem medo dos cantores que parecem saídos do mais recente filme de terror. O tempo passa, e este clássico (Times goes by) diria “este dia e era em que vivemos causam apreensão”, especialmente quando os zombies reconhecem “ir para a Eurovisão como carnívoros num restaurante vegetariano”. E nós oferecemos-lhes a carne.


“Sucesso monstruoso na Eurovisão” foi um título bastante adequado apresentado por algumas publicações. De facto o “Hulk do inferno (expressão que Mr. Lordi usa para se descrever no site do grupo) deve estar aterrorizado com a vitória e o guitarrista “Morto Vivo” deve ter dito Ámen (nome que dá a si próprio). Então, o Mr. Lordi e o Ámen são dois cérebros dos cinco e esperamos obviamente que o segundo diga sempre Ámen ao seu Lordi. Esta inspiração bíblica não é novidade especialmente para nós que sabemos quem é o maior imitador de Deus. Uma das coisas que escapa aos títulos dos mídia é a guerra espiritual , mas aqueles que têm consciência desta realidade reconhecem que a guerra já começou.


A igreja perdeu esta batalha e os Lordi sabem isso muito bem. “Os santos estão aleijados/ nesta noite de pecadores/ Os cordeiros estão perdidos sem luz que os guie.” Fomos apanhados desprevenidos, temos estado a olhar para outro lado, temos estamos distraídos com tanta coisa, temos tido medo de proclamar o lado positivo da canção, temos tido medo de ser demasiado explícitos e de não sermos não comerciais. Como eles sabem tão bem que na noite dos pecadores nós estamos aleijados! Com a sua poderosa voz e piano o cantor Keith Green teria dito “Basta!” Se ele ainda fosse vivo nos dias de hoje provavelmente pediria nacionalidade britânica só para poder competir neste concurso e subiria ao palco no próximo ano para cantar uma música cristã incrível, sem medo de ser criticado, sem ter medo de dizer: “Precisamos de luz, a luz do Cristo ressurrecto.” Em vez disso ouvimos os Lordi cantar “Precisamos de uma trovoada/ Com poder e força”.


As boas notícias são que já conhecemos o fim da história e isso faz-nos incrivelmente felizes. “Mas graças a Deus. Ele dá-nos a vitória por meio do nosso Senhor Jesus Cristo” (1) e “pela sua morte aniquilou o que tinha o poder da morte – isto é, o diabo.” (2) A segunda boa notícia é que não precisamos do Keith Green, uma vez que temos tantos compositores talentosos, músicos e cantores que podem levantar bem alto os seus talentos e erguerem-se à altura do desafio. “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo” (3) e preparem-se para enfrentar o combate, vencer e pôr aleluia no lugar certo!!




Está uma pessoa sossegada na Internet a pesquisar e aparecem estes pastores a dizer coisas que fazem tanto sentido como um elefante com um trevo na tromba!!! E repare-se na forma cuidada deste indivíduo a escrever "Aleluia" no título. E já agora na criação de um novo género musical, o heavy rock. Mas o genial é todo o texto onde Orlando Esteves nos dá a conhecer a sua visão de fim do mundo desta banda. Quem quiser saber algo de verdadeiro sobre os Lordi pode ver o seu site oficial ou consultar esta página da Wikipédia. É deste tipo de mentalidades que eu me queixo. E é por causa destas visões retrógadas que eu expludo em cólera cada vez que se fala sobre a Igreja.

Gato Fedorento


Tiago Dores, Ricardo Araújo Pereira, Zé Diogo Quintela e Miguel Góis. São estes os "Fantastic Four" do humorismo nacional. Quatro talentosos jovens que fazem rir este país triste, com as suas sátiras únicas e os seus comentários típicos.

Não são os meus ídolos, até porque não os tenho, mas andam lá perto. Foi ao ler o blog do Gato Fedorento que percebi o quão bons estes tipos são a escrever, na minha opinião muito melhores que a fazerem sketches para a televisão. Se bem que aquelas rábulas do Paulo Bento, do "o que tu queres sei eu" ou da Ainda Maior Entrevista a Alberto João Jardim conseguem atingir um patamar de excelência tal que podem tornar estes indivíduos motivo de veneração. Aqui distingue-se Ricardo Araújo Pereira, que é de todos o melhor, o mais capacitado em termos de televisão, e no meu gosto pessoal, o que consegue fazer os melhores textos, apesar de os outros três escreverem igualmente muito bem.

Mas existem certas e determinadas coisas que me inquietam. Uma delas, o placard que afixaram em Lisboa, ao lado do cartaz do PNR. Apesar de muito apreciado por quase todos, eu vou no caminho da impopularidade e indigno-me. Mas que raio é isto? Humoristas armados em políticos? Ridículo... Se têm pretensões políticas (como todos os cidadãos, têm direito a isso) por favor larguem o humor e dediquem-se à política. Não queiram transformar a Assembleia da República numa sala de ensaios humorísticos! Já tem piada suficiente assim como está.

Outra coisa que me põe em estado Panike é aquela incapacidade notória de satirizarem o Benfica, nomeadamente por parte do Ricardo (ele próprio admite). É uma falha deles como humoristas, pois quem faz humor tem de conseguir fazê-lo acerca de tudo, sobretudo acerca daquilo que mais significado tem para si próprio. O que é estranho, porque o que o Gato Fedorento faz de melhor é a auto-crítica.

Também irritante é aquela preocupação, ou melhor direi, aquela obsessão em não cometerem calinadas, por mais insignificantes que possam ser. No "Diz que é uma espécie de magazine" assiste-se todas as semanas a essa perseguição ridícula a uma forma perfeita de expressão. Qualquer atropelo serve logo para os restantes membros do grupo começarem a dizer "já vais para as calinadas do 24 Horas!"

E já agora, acho que o Gato Fedorento precisa urgentemente de uma pausa. Um ano, dois. O suficiente para nos fazer perceber que não conseguimos viver sem o seu humor. Os próprios afirmam que vão ausentar-se um pouco depois de concluído o "Diz que é uma espécie de magazine" para descansarem e para não ser sempre a mesma coisa. Aí está uma prova da sua inteligência, ao recusarem caír no erro de lançar programas a torto e a direito para ficarem com o bolso mais cheio. Por favor, façam uma pausa (com Kit-Kat, claro) rapidamente, pois estão a banalizarem-se perigosamente. A maioria dos sketches já nem uma gargalhada me arranca...

segunda-feira, maio 14, 2007

Queima e outras maleitas

Eu que sou crítico acérrimo de toda a parafernália de blogs que por aí andam e que são actualizados quando calha, ou anualmente, ou nunca, acabo por me ver numa ainda pior situação. Tanto escrevo todos os dias, como passo duas semanas sem dar notícias. Ora, isto reflecte-se directamente no número de visitas, que praticamente estagnou desde que me baldei ao serviço público. Com vista a alterar a situação, faço aqui uma promessa, que irei ou não cumprir, segundo a qual actualizarei frequentemente este espaço, à imagem do que já vinha sendo hábito. Por último deixo as minhas compreensíveis desculpas para esta ausência. Em primeiro lugar, uma terrível falta de inspiração, que ainda se mantém, mas que tenciono combater. Em segundo lugar, na última semana ocorreu a Queima das Fitas, e como devem calcular, tinha o fígado em destilação constante. Em terceiro lugar, não se tem ouvido falar sobre Santana Lopes. E pronto, agora vou descascar um pouco no Gato Fedorento.

sexta-feira, maio 04, 2007

Dúvidas sobre a minha licenciatura em Engenharia Civil

E não é que estou a ser investigado porque alguém achou incongruente o meu dossier de aluno na Universidade Independente? Ao que parece, não é muito normal alguém ter um diploma de licenciatura passado numa data anterior à do seu nascimento... Enfim, há malucos para tudo.

Interrogatório

Em democracia se decidiu que Mickael Carreira é o maior flagelo da música portuguesa. Apesar de o achar um roto, quer parecer-me que personagens como José Cid e Toy foram injustiçadas na votação. Raios, ninguém viu a foto do Cid publicada à uns tempos atrás? Ou então os artistas que foram lançados por programas televisivos... Já agora, porque raio ninguém votou no FF? Bem, vamos passar ao mal-dizer.