sábado, março 31, 2007

Post 69

Pois é, este é o post 69 e gostaria de partilhar convosco as duas perguntas que me tiraram o sono ao longo dos últimos anos:

Quem matou o António?

Quem é o Tubarão?

Fiquem bem, e amaldiçoada sejas, TVI.

sexta-feira, março 30, 2007

Raios!

Quem se deu ao trabalho de votar por dezasseis vezes em "Outro" no Interrogatório, que me diga por favor que praga da música portuguesa deixei eu de fora! Terá sido a Dina?

Pedro Santana Lopes

Chegou o momento pelo qual eu tanto esperava. O momento de achincalhar um pouco Santana Lopes. A vontade sempre esteve comigo, mas não podia dizer mal dele sem que um bom motivo aparecesse, e como este senhor tem andado muito caladinho, eu não tenho tido sorte.

Mas Santana falou, e logicamente mandou uma bacorada. Diz Santana, em jeito de crítica ao actual presicente da Câmara de Lisboa, que "para se ser presidente da Câmara de Lisboa, há que possuír duas qualidades: ser teimoso e ter mau feitio". Santana disse também possuír as duas. Embora concorde que Santana Lopes é teimoso e tem mau feitio, penso que fica por referir uma terceira virtude - essa sim fulcral - para que se possa ter sucesso na Câmara de Lisboa: não se ser Santana Lopes.

quarta-feira, março 28, 2007

Como (não) escrever

Quem me lê frequentemente (é preciso ser muito deprimido para retornar a este blog) deve já ter reparado que eu tento (tento!) pautar-me por um certo rigor na escrita. Apesar de não ser nenhum letrado, apesar de não lêr um livro há mais de um ano, acho que o blog é feito para vocês, leitores, e não para mim, autor. Por isso, apesar de não saber muito bem o que fazer, sei o que não fazer.

Em primeiro lugar, acho que quando se escreve num blog, se deve evitar o recurso a abreviaturas, como p. ex. a troca do "c" e do "que" pelo "k", k é uma koisa k me irrita profunda/. Deixa d parecer prtguês! Outra koisa k kondeno é a irradikação da acentuaçao, bem komo o inicio de frases s/ maiusculas. parece-me td mt estranho, n sei... façam o k fizerem, nunka deixem de usar a pontuaçao pk s/ ela n se percebe nd de nd e n komecem a suprimir letras imptantes das plvrs pois fikam s/ sabr o k tao a srever ivitem as kalinadas d gramatika e sintaze k sao mt irritates p kem le mas p f n trokem o s e o ch pelo x pk e mm mt xato pa ox leitorex e axim komexa a parexer a excrita a pita n trokem o o pelo u n uxem u h ond ele n exixte pa n extragar o textuh pk pratik/ n s konxegue ler nd dext formah max xe por algum motivo xegarem a exte ponto xoh pexuh k n komexem a alternar minuxkulas c maiuxkulas pOiS cOmExAh A pArExEr MeXmUh ExKrItAh PiTaH e FiCa Mt Mt CoNfUxUh E pElU aMoR dE dEuX n TrOkEm AlGuMaX lEtRaX pOr NuMeRuX pK a1 x1m N x3 p3rC3B3 N4D1Nh4h Du K 3X74 3XkR17uH p0r74N7Uh U m3u C0Nx3lHuH 3 K f4xam Km 3u 3 73n73M pR0M0V3R uM bOm UzUh D4 L1NgU4H pOr7uGu3s4

Cid

Depois da foto de Cid que publiquei ontem, estou imensamente surpreendido desta ave rara não se encontrar destacadamente na liderança do Interrogatório...

terça-feira, março 27, 2007

Os Pequenos Portugueses que aparecem nos Grandes Portugueses sabe-se lá porquê... Ou talvez se saiba...

Bom, o Coitonete descobriu a pólvora. Também, qualquer criatura com dois micrómetros de testa descobria. Ele foi apenas o primeiro a cá vir. Entre muitas incongruências apresentadas na lista que o povo português escolheu, destaca-se o septuagésimo nono lugar ocupado por Hélio Pestana, actor que participou nos Morangos com Açúcar. Para que conheçam os feitos gloriosos deste Grande Português, deixo aqui o próprio texto da RTP:

Hélio Pestana é um jovem: vinte e uma primaveras apenas. A 25 de Maio de cada ano (um minuto depois da meia noite, hora a que nasceu) fica menos jovem e, provavelmente, recebe inúmeras mensagens por sms e email de embevecidas jovens fãs, cilindradas pela sua meteórica e minimal carreira na ficção televisiva nacional. Enquanto estuda arquitectura, participa em várias novelas, dobrou um desenho animado (o carro de corridas Chick Hicks, do filme de animação da Disney/Pixar – “Carros”) e venceu a 2.ª eliminatória da 2.ª edição de “Dança Comigo”. Não é de crer que repita esta vitória neste programa, mas toca piano e, talvez, fale francês. Diz que «às vezes» se sente «um mártir». Esperamos que não seja o caso.

Agora que já sabemos mais acerca da sua epopeia, vamos achincalhá-lo. Volto a repetir que este Grande Português já entrou nos Morangos com Açúcar. Fazia o papel de Henrique, um adolescente irresponsável que comia muitas gajas. Normal... Entrou depois na novela "Dei-te Quase Tudo" (e quase tudo foi de mais...) onde fazia o papel de Gonçalo, um bêbado que batia na namorada. Também participou em "Paixões Proibídas", onde desempenhava o papel de Rui, um estudante. Como referido na sua biografia, venceu uma eliminatória de "Dança Comigo", e dobrou um filme - eu também costumo dobrar filmes, sobretudo os que não gosto, e normalmente o disco parte-se.

Só para terem uma ideia, Hélio Pestana encontra-se à frente de nomes como Gil Vicente, Miguel Torga e Paula Rego. Perdão, não era Paula Rego (raios, quem é que tem "rêgo" no nome???) que queria dizer, era D. João IV!

Eu tenho uma teoria que pode explicar este resultado. Vamos chamar-lhe Aníbal. Não, talvez seja melhor não. Vamos chamar-lhe Teoria Unificada Para A Explicação De Um Resultado Estapafúrdio De Hélio Pestana Nos Grandes Portugueses. Esta teoria fornece uma justificação razoável para explicar o inexplicável, baseando-se em duas ordens de razão. Em primeiro lugar, Hélio Pestana deverá ter uma família bastante numerosa (numerosa, tipo os Berkeley Cotter) que nele votou massivamente. Em segundo lugar, e mais importante ainda, as pitas de Portugal, fanáticas por Morangos com Açúcar, combinaram também entre elas de votar no gajo bom dos Morangos, com a criação de blogs e com as famosas sms' s e e-mail' s correntes. Assim sendo, um actor de meia-tigela aparece no meio de figuras importantes deste país.


Fiquem bem.

Os Pequenos Portugueses que aparecem nos Grandes Portugueses sabe-se lá porquê...

Ora muito bem. Vejam aqui os 100 maiores Portugueses, e vejam se não notam lá algo de terrivelmente estranho. E digam-me alguma coisa, que cá voltarei.

O drama, o horror, o Cid

Tomei conhecimento no último sábado de um acontecimento verdadeiramente trágico. José Cid tinha voo marcado para 4 de Dezembro de 1980, no avião onde viajou Francisco Sá Carneiro. Mas à última da hora acabou por não embarcar. São estes acontecimentos marcantes que destroem um país, pensem o quanto melhor poderíamos estar se Cid tivesse mesmo embarcado naquele voo. Hoje Camarate seria objecto não só de tristeza, pela morte de Sá Carneiro, mas também de alegria, pela morte de José Cid. Não lhe desejo a morte, não se trata disso. Mas parece ser a única forma de o calar! Ele não se cala! Raios, deixa-nos em paz, Cid! Não me vou alongar muito mais a falar deste hominóide pois ele parece estar bem lançado no Interrogatório, o que me fará regressar a este tema tão odioso. Fiquem bem, e tentem não ter pesadelos com a foto.

segunda-feira, março 26, 2007

Britney Chuços

Britney Spears não dá descanso. Eu começo é a ficar saturado, e em breve deixarei de lhe dar na cabeça. Entretanto, fiquem a saber que ela foi jogar ténis com um desconhecido, lá na clínica de desintoxicação onde foi internada. Se querem saber de que forma é que ela "bate as bolas", digo-vos que estes dois acabaram enrolados numa zona rica em arbustos e a coisa ia mesmo descambando (o pobre rapaz já devia estar afogado em drogas e prestava-se a comer a fofa-balofa), e teve de ser o pessoal da clínica a pôr cobro à situação.
Outra notícia prende-se com o facto de Paris Hilton se ir casar. Até aqui tudo bem (ou não), só que Paris escolheu para sua madrinha de casamento a sua amiga e confidente (e outras coisas mais) Britney Spears. Britney, é como sabemos, a melhor escolha para abençoar um casamento, visto ter na sua posse o recorde mundial para o casamento mais curto. Ela casou e descasou em apenas 55 horas! À partida, ouvindo falar no casamento de Paris Hilton, tenho logo a tentação de gritar a palavra fracasso, mas com Britney como madrinha não restam dúvidas: este casamento vai mesmo ser curto...

Os Grandes Portugueses

Em primeiro lugar, gostava de manifestar o meu desagrado para com as estações televisivas RTP e TVI, pois acho que deviam ter chegado a um acordo quanto aos horários de exibição de dois programas de elevado valor cultural, que ontem foram para o ar em simultâneo, já que deste modo os telespectadores foram privados de assistir aos dois. Falo evidentemente de "Os Grandes Portugueses" e "A Bela e o Mestre". Pessoalmente, achei mais interessante visionamentalizacionar (obrigado, Ricardo Araújo Pereira, pela expressão) o programa da RTP, e já sei que muitos de vós me irão condenar por preferir o programa mais básico e sensacionalista, mas enfim. E vi-o sempre com aquela impaciência para saber qual o vencedor, se Salazar, ou então, por outro lado, vá lá, Salazar. E acabou por ser (imagine-se!) Salazar a recolher a esmagadora maioria dos votos dos portugueses.
Na minha modesta opinião, penso que o programa seria mais sério se não fosse realizada esta votação final. Passo a explicar: os dez finalistas do concurso são já uma boa amostra das personalidades que mais marcaram a História de Portugal, apesar de muitas e muitas outras figuras importantes não lá figurarem, mas pronto, são só dez. Agora, aparecer um vencedor, considerado pelos portugueses como o maior Português de sempre, parece-me demasiado pesado. Sobretudo quando esse vencedor é um ditador sanguinário... Mas também, ao que parece, nos Estados Unidos, George W. Bush aparece em quarto lugar numa lista do género, portanto... Não é que eu não aprecie a figura de Salazar, pois foi sem dúvida um Português exemplar. Nada que ver com isso. Simplesmente acho que haver um vencedor neste programa, é mau.
Na gala de ontem, diverti-me imenso a escutar as declarações inflamatórias de Odete Santos (essa, a maior corta-tesão de Portugal), sobretudo na parte final do programa, quando foram conhecidos os resultados. Afirmou ela, indignada: "a apologia ao fascismo é proibida pela Constituição! Proibida!" Desde quando é que a votação num concurso é apologia ao fascismo? Bolas, esta mulher é divertida. Sobretudo quando defende um candidato que no fundo, era do mesmo saco de Salazar: um radical político, só que em vez de ser à direita, era à esquerda. Faz toda a diferença, de facto. Se alguém tortura e oprime, e é da direita, é um monstro, um desumano. Se porventura, tortura e oprime, mas é da esquerda, é um bom comunista. Podem chamar-me tolo, que eu aceito. Aliás, costumo, eu próprio, fazê-lo repetidamente, condenando-me pelas bacoradas que profiro. E também costumo bater com a cabeça na parede... Enfim...
Eu tenho uma ligeira simpatia pelos regimes ditatoriais do passado. E isto porquê? Não, não sou nenhum anti-semita nem acho piada ao bigode do Hitler. Simplesmente acho que, por exemplo no caso de Portugal, estávamos bem melhor com Salazar do que com esta numerosa cambada de inúteis que têm governado o país de 1974 para cá. Com Salazar no poder, Portugal registou o maior crescimento económico anual de sempre, em largos anos consecutivos. E como alguém muito bem disse no programa de ontem, "prender alguém com base nas suas convicções políticas é tão cruel como despedir alguém tendo como motivo a sua idade". Bem sei que não é um regime perfeito, muito longe disso. Por exemplo, se estivéssemos num regime ditatorial, eu não poderia estar a escrever estas coisas, e caso o fizesse, amanhã estaria no Tarrafal. Poderão ter melhorado muitos aspectos sociais com a Revolução, como a liberdade. Mas bem sabemos que essa prometida liberdade é muitas vezes parcial, ou não é verdade? Contudo, no geral, o país só piorou desde então, arrastando-se de crise em crise, até hoje. Bom, não quero com isto tornar este post numa discussão política, embora me pareça que o acabei de fazer. Peço desculpa por isso, porque se há coisa mais deprimente que este blog, essa coisa será certamente a discussão política.
Notas finais: não desculpo a RTP e a TVI por me terem feito tomar uma decisão tão difícil (optar entre "Os Grandes Portugueses" e "A Bela e o Mestre"). Para o caos ser total, só faltava a SIC ter colocado um especial "Floribella". Ainda bem que tal não aconteceu. Os meus parabéns à RTP, por ter criado o único concurso onde quem ganha é um morto (todos os dez finalistas já faleceram, o que nos leva a concluír que os nossos contemporâneos são todos uma m***a). Alguém sabe se a RTP emite para o céu? Senão, como é que os grandes portugueses vêem o concurso em que participam? Irónico também é o facto de Salazar ter ganho, de forma democrática, alguma coisa. Deve estar aos pulos na campa...

quinta-feira, março 22, 2007

Outra coisa qualquer

Bom, neste post proponho-me a falar sobre outra coisa qualquer, como prometido. Ao princípio senti alguma relutância em falar deste tema, devido à conjuntura que por norma tende a dificultar a abordagem a este assunto delicado. Mas depois de bem considerado o tema, achei que até fazia sentido ter aqui neste blog alguma coisa escrita acerca de outra coisa qualquer. Isto porquê? Porque não existe ainda na Internet algo que fale concretamente em outra coisa qualquer. Experimentem fazer uma pesquisa no Google por "outra coisa qualquer". Facilmente constatam que o que se escreve por aí fora sobre outra coisa qualquer é na realidade sobre uma outra coisa qualquer e não sobre outra coisa qualquer. Isto explica-se facilmente pelo facto de ser bastante complicado escrever sobre outra coisa qualquer, e frequentemente acaba-se por escrever sobre outra coisa qualquer, que em nada tem a ver com outra coisa qualquer. Por isso surjo eu, com ideias concretas sobre outra coisa qualquer, mas não sei por que raio, acho que também me estou a referir a outra coisa qualquer que não outra coisa qualquer. Enfim, ossos do ofício. Tomando finalmente a problemática em torno de outra coisa qualquer, compete-me enunciar o significado, o valor cultural e a importância social deste assunto. Outra coisa qualquer refere-se a outra coisa qualquer, e recorremos-lhe quando pretendemos reportar-nos a outra coisa qualquer. Em termos culturais, outra coisa qualquer é historicamente outra coisa qualquer, e apesar de desta forma não se saber ao certo que coisa é essa, sabemos sempre que é outra coisa qualquer, e portanto, sendo outra coisa qualquer, pode ser uma coisa importante. Por exemplo: "Hitler invadiu a Polónia e mais tarde outra coisa qualquer". Aqui, eu estava a referir-me à França, que é obviamente uma coisa importante, e não deixa de ser outra coisa qualquer, dentro do contexto da frase. Em termos sociais, outra coisa qualquer tem também grande importância, principalmente compararmos com outras coisas quaisquer. A sociedade actual vive na procura de outra coisa qualquer, não se sabe ainda muito bem o quê, mas é certamente outra coisa qualquer. E quando futuramente descobrirmos que outra coisa qualquer era essa, compreenderemos definitivamente a importância que tem outra coisa qualquer. Depois de vos falar desta forma sobre outra coisa qualquer, posso desde já adiantar que no próximo post irei dissertar acerca de outra coisa qualquer, que ainda não decidi, mas que será certamente outra coisa qualquer, pois acho que neste post já disse o principal sobre outra coisa qualquer.

O porquê do nome "Vou ter um Enfarte"


Ora bem, neste momento estão vocês a interrogar: "oh grande mestre do humor deprimente, tu que conheces os mistérios infindáveis da pilhéria, satisfaz-nos a nossa voraz curiosidade e explica-nos, por que raio escolheste este nome tão original para este divinal recôndito da Internet?" Ao que eu respondo: "sei lá!" Agora a sério, se é que aqui se pode levar algo a sério, este nome, digamos, estúpido, tem origem numa parvoíce notável de um meu amigo. Meu amigo esse que tem um blog, embora não lhe dê uso. O João (ou Carlos Ribeiro como gosto de lhe chamar), é defensor de uma teoria estranha, e ao mesmo tempo racional. Diz ele que um segurança de discoteca tem aquela cara típica como resultado de no passado ter sofrido dois enfartes do miocárdio: um que lhe terá entortado o lado direito da face; um outro que entortou o lado esquerdo. A frase "vou ter um enfarte" é dita momentos antes do segundo enfarte pelo contraforte, que já sendo conhecedor dos sintomas, avisa os que o rodeiam. Tem o enfarte e finalmente já pode ser contratado por uma discoteca. Mas o engraçado disto é a forma como Carlos Ribeiro pronuncia a dita frase. De uma forma inigualável, ele vocifera num tom grave e furioso, e a frase ganha contornos cómicos. E aqui o vosso amigo, quando num acto de loucura decidiu perder o seu tempo a criar um blog, levou a sua demência a um novo nível ao nomeá-lo desta forma patética. Explicado!

Interrogatório

Podem já começar a votar no novo interrogatório, que eu muito agradeço. Entretanto, aqui estão os resultados do segundo interrogatório. Ao que parece alguém se desdobrou em votos, e eu entendo isso como um desejo acérrimo de verem aqui discutidas certas e determinadas temáticas. Vou então começar a trabalhar (este verbo é um pouco desajustado, mas há que parecer que sou uma pessoa esforçada) na elaboração de tais documentos. Falarei na peidologia aplicada ao sono, no desenho ortogonal, no porquê do nome deste blog e noutra coisa qualquer, pois são as temáticas que obtiveram representatividade considerável. Deste interrogatório tiro também uma conclusão feliz: as únicas coisas que ninguém (ou quase ninguém) quer ouvir falar são a Floribella e os D' ZRT. Sinais de evolução...

quarta-feira, março 21, 2007

Dia Mundial de Tudo e Mais Alguma Coisa

Hoje é o Dia Mundial do Sono, o Dia Mundial da Árvore e o Dia Mundial da Poesia. Eu como gosto de sentir bem na pele estes dias especiais, esforço-me por fazer algo especial. Hoje dormi nas aulas, plantei aqui à esquerda esta bela árvore e deixo aqui uma linda quadra para lerem.


Deprimir, chatear e abater,
No fundo uma espécie de arte,
Fui o que pretendi ao fazer,
O "Vou ter um Enfarte".

Vá, toma a deprimir!

Sendo eu um adepto incondicional de dissertações acerca de coisas deprimentes (e não dissertações deprimentes), não posso deixar de recomendar este blog, obra de um amigo meu (Seven-Up) que ao que parece, ainda é mais adepto do que eu. Ainda só tem um post, mas vamos estando atentos, porque ele está cheio de ideias!

terça-feira, março 20, 2007

Pontapé na gramática

Raios... Deu-me para ler um bocado este mesmo blog. Depois do choque, estou em condições de desafiar quem quer que seja a colocar num texto tantos advérbios de modo terminados em "mente" como eu coloquei no meu profile. Boa sorte.

segunda-feira, março 19, 2007

Britney Spears

Quando eu pensava não haver mais nada a dizer sobre a "criatura", eis que uma mente desaparecida da blogosfera resolve aparecer, qual D. Sebastião, para nos dar a esperança de que a saga Britney ainda não terminou. Com um post de grande qualidade, Berimbau mostra-nos os passos essenciais da carreira de Britney, e não de uma forma distorcida como eu fiz questão de produzir. Quase um ano depois, Berimbau regressa à escrita, e desta vez não para lançar a polémica nos meus comentários. Apreciem aqui!

Apoio ao Suicídio

Há coisas que me atingem como um raio... Esta é uma delas. Ouvi falar na existência de uma "Linha de Apoio ao Suicídio". Bolas, o que venha a ser isto? Embora me pareça tratar-se de um número de telefone para onde se pode ligar e dizer "olhe, todos os meus familiares e amigos morreram num ataque bombista, quero acabar com a minha vida", ouvindo depois a pessoa do lado de lá a explicar por A mais B que é uma opção a desconsiderar, a minha mente perversa leva-me a imaginar um outro tipo de finalidade para esta "linha". Uma pessoa liga para lá e processa-se o seguinte diálogo:

Assistente: Boa tarde, Linha de Apoio ao Suicídio, em que posso ajudar?
Pessoa: Boa tarde. Então isto é assim: parti uma unha, e como deve compreender agora quero matar-me.
Assistente: Claro, estou a ver. Já decidiu como o vai fazer?
Pessoa: Não, por isso é que estou a ligar. Tenho aqui ao meu lado um cutelo e uma corda. Ainda não decidi bem se corto um braço ou me enforco.
Assistente: Sim, é normal as pessoas na sua situação pensarem nessas duas possibilidades. Mas a pergunta que lhe faço é se já pensou em experimentar a linha do comboio?
Pessoa: Humm... Não, mas de facto é uma boa solução...
Assistente: Deixe-me só adverti-la para que coloque o pescoço em cima de um carril, porque ainda estes dias uma senhora deixou-se ficar no meio da linha e nem um corte teve, coitada...
Pessoa: Ah, que horror!!! Também tinha pensado em me atirar de um prédio. Acha uma boa ideia?
Assistente: É melhor não. Sabe que isso pode tornar-se uma chatice, principalmente para as equipas de limpeza, que depois têm de andar a limpar os seus restos no meio da confusão. E sabe que os miolos são bastante complicados, entranham-se facilmente. E também pode acontecer que não consiga falecer. Um paraquedista caíu de três quilómetros e não morreu, porque apanhou vegetação antes de embater no solo. É arriscado. E mesmo em termos mediáticos é pior. Aparece logo na televisão. A menos que você seja uma celebridade. Nesse caso até seria bom para a sua imagem, seria vista como mártir.
Pessoa: Não, esqueça, não sou famosa. E quanto àquela ideia do cutelo ou da forca... Que lhe parece?
Assistente: Olhe, quanto à forca, é sempre um bom método. Mas tem de ser bem executado. Se você, por exemplo, não colocar um lenço entre a corda e o pescoço, ou se a corda for demasiado fina, corre o risco de ficar degolada, e depois também é uma chatice para coser, porque tem de estar apresentável para o funeral e não sei quê... E se prender mal a corda corre também o risco de se soltar e era chato que você ficasse viva. Quanto ao cutelo, esqueça isso. Se você cortar um braço, ou melhor, uma mão, pois é o máximo que vai conseguir, vai chamar a atenção das pessoas com os gritos, e sabe como é que são as pessoas, não respeitam quem se quer matar, e vêm logo a correr salvá-la. Depois fica maneta, o que lhe vai cortar muitas possibilidades futuras de se conseguir matar.
Pessoa: E um acidente rodoviário? Se eu me espetasse aí a uns 200 km/h, não seria bom?
Assistente: Não a aconselho. Sabe que os novos dispositivos de segurança dos automóveis vieram trazer todo um conjunto de problemas a quem deseja falecer. Ele é os airbags, ele é as barras não sei das quantas... Não vale a pena. O mais provável é ficar paralítica e depois é que não consegue mesmo matar-se. Já pensou em tomar um veneno? Actualmente existe uma boa gama de venenos, com uma eficácia assinalável e até são bastante acessíveis. Se quiser posso enviar-lhe um catálogo. Tem para todos os gostos. Para as pessoas que querem morrer sem sofrer, para as que querem sofrer e mesmo para aquelas que querem sofrer, mas só um pouco, para saberem como é que é.
Pessoa: Não sei. Também tinha pensado em matar-me com comprimidos. Parece-lhe bem? Tenho aqui Prosak...
Assistente: Esse tipo de medicamentos produz mortes esquisitas. E bastante dolorosas, dizem. Se quer morrer com dores, temos o último grito em venenos: Polónio 220. Foi com ele que morreu aquele fulano russo, está a ver? Você demora para aí uns vinte dias a morrer. É fantástico, tem-se vendido muito bem. Cai-lhe o cabelo, surgem tumores, infecções, os orgãos deixam de funcionar um a um... Não se arrepende! É um pouco caro, mas também você vai morrer, para que é que precisa depois do dinheiro? E se não, contraia um empréstimo, que depois o seguro paga.
Pessoa: Não sei, acho que queria uma morte mais natural. Isso é tecnologia a mais... Vou pensar melhor, embora tenha ficado com a ideia de me enforcar.
Assistente: Se quiser também pode passar pelas nossas instalações. Temos funcionários altamente especializados em colocar-lhe uma arma na mão, e dizer-lhe exactamente sobre que zona do encéfalo deve disparar para não correr o risco de sobreviver. Embora não tenha a mínima hipótese de sobreviver, pois aqui só usamos Desert Eagles, que como deve saber são armas de calibre 50, rebentam-lhe com os miolos todinhos! E não tem de se preocupar em apanhar a mioleira e os cacos do crânio, nós tratamos de tudo. Você aparece à família já pronta para o funeral, embora sem cabeça. A cabeça segue em anexo, dentro de um saquinho.
Pessoa: Podia ter dito isso logo! É mesmo isso que vou fazer! É a morte que sempre desejei! Passo por aí hoje à tarde, pode ser?
Assistente: Não vai dar. Sabe que nesta altura do ano é complicado, todas as mulheres se apercebem que se aparecem na praia com aquele pneuzinho vão ser gozadas, e todos os homens se apercebem que estão menos capazes sexualmente, e portanto todos se querem matar. Eu própria me vou matar depois de amanhã. Mas como a senhora partiu uma unha compreendo que tenha uma certa urgência em dar cabo de si. Vou marcar-lhe para de hoje a oito ás três da tarde, está bom para si?
Pessoa: Sim, sim. Perfeito! Então até para a semana!
Assistente: Peço desculpa, mas como acabei de lhe dizer, para a semana já cá não estou a trabalhar, vou suicidar-me depois de amanhã.
Pessoa: Sim, tem razão, desculpe. Então pronto, a gente depois vê-se lá em cima. Obrigada e adeus.
Assistente: Adeus.

sexta-feira, março 16, 2007

Euro Milhões e A Bola

Bom, tenho vindo a debruçar-me sobre o tema do Euro Milhões. Quando já estava a ficar dorido dos costados, eis que faço uma descoberta genial: o jornal desportivo "A Bola" é quem controla toda esta maquinaria das apostas. Não acreditam? Reparem nos números do sorteio de há oito dias atrás: 2, 3, 25, 43, 48, e as estrelas 6 e 9. Agora abram o jornal na segunda página. Olhem para o cantinho da página. Que número está lá? Pois é, é o 2. E na terceira página? É o 3. E na sexta? É o 6. E na nona? É o 9. E na vigésima quinta? 25... E na quadragésima terceira? 43... E na quadragésima oitava? 48... Cá está a nossa chave. Coincidência? Não me parece. Isto é um padrão. Só temos de decifrar as mensagens subliminares de cada edição de sexta-feira para sabermos que números devemos jogar e quais os que devem ser colocados nas estrelas. Hoje por exemplo, podemos colocar o 3 e o 1, pois foi o resultado com que o S. L. B. venceu o Paris Saint-Germain. Ou o 9 e o 8, pois foram noventa e oito os lances em que o S. L. B. teve sorte. Ou então o 3 e o 2, pois foi aos trinta e dois minutos que Pauleta marcou ao S. L. B. e que Moretto abriu o capoeiro. Enfim, depende da análise de cada um. Mas uma coisa é certa: a chave está lá.

quarta-feira, março 14, 2007

Interrogatório

E foram estes os resultados do primeiro interrogatório. Terminei-o antes que aparecessem as pessoas inteligentes, que como eu, votariam na sexta opção. Posto isto, já está disponível uma nova votação. Contribuam por favor.

segunda-feira, março 12, 2007

Cuidado!!!


Pessoal, toca a ter mais cuidado no que toca a estrangular o bispo... Pelo menos vão trocando de mão...

Britney, a biografia

Britney Spears nasceu num dia de 1981 em Louisiana, nos Estados Unidos. Cedo começou a demonstrar o seu talento, quer fosse a dançar, a cantar, ou a dar o rabo. Tornou-se conhecida ao conseguir uma vaga como apresentadora do Clube do Rato Mickey, ao lado de Christina Aguilera. Quando o Clube foi pelo cano, Britney caiu no anonimato. Retomou então o seu grande projecto de vida: dar o rabo. Ou melhor, vender, pois fez negócio com isso, montando uma casa de putas, onde ela era a "Puta-Mor". Um dia, enquanto dava o rabo a um cliente, teve um ataque epiléptico. Teve a sorte de esse cliente ser produtor musical, que lhe reconheceu o talento e a contratou para gravar um disco. Em 1999, deu a conhecer a sua voz de velha no cio ao mundo com "Baby one more time" (a música não é dela, mas Britney gostou bastante), que foi um estrondoso sucesso de vendas. Apesar de não saber cantar, Britney manteve-se no Top, pois conseguia na altura preencher muito bem uma mini-saia. No ano seguinte lança "Oops, I did it again" (que em português significa "Foda-se, peidei-me outra vez") e continua a impressionar o mundo com o seu jeito para abrir a boca. No final desse mesmo ano, lança "Britney" (em português, "Puta") onde assume de vez a qualidade de puta paga. Participou no filme "Crossroads", e fez uma pausa no showbiz para se dedicar à putanhice a tempo inteiro. Aí enrola-se com Kevin Federline e acaba por se casar. Kevin Federline comeu-a enquanto quis e emprenhou-a duas vezes. Gorda como uma porca e com um berbigão do género doca de Leixões, Britney perde o marido. Arrota em público, dá entrevistas com pendentes mucilaginosos suspensos do nariz, e quase deixa caír um dos seus filhos ao chão. É fotografada em várias festas com a junta da colassa ao léu e aos beijos com Paris Hilton, aparece drogada/embriagada em várias situações, e publica na Internet vídeos seus a fornicar com Kevin Federline. Os mais recentes desenvolvimentos referem-se a ter rapado o cabelo, para assim o colocar em leilões no e-Bay e voltar a ter dinheiro, a ter tido um ataque de insanidade ao destruír um vidro de uma viatura à guarda-chuvada, e a ter tentado o suicídio na clínica de desintoxicação onde está internada, depois de se ter declarado Anti-Cristo. E é esta a história da decadência de Britney Spears. Aguardam-se os episódios da nova temporada.

sexta-feira, março 09, 2007

Britney, mais uma vez



Bom, este parece ser um tema recorrente. Britney Spears não dá descanso a quem a odeia, e portanto cá estou eu a achincalhá-la de novo. É que desta vez, Britney declarou-se Anti-Cristo e tentou o suicídio na clínica de desintoxicação onde foi internada. Britney, agora mais parecida com Zidane, tatuou "666" na cabeça, e tentou enforcar-se com um lençol. Não adianta festejarem, pois ela não teve sucesso. Como é possível? Será que algum dia teremos oportunidade melhor para nos livramos daquela rafeira? Vou na minha próxima intervenção fazer uma pequena biografia de Britney para que a possam conhecer melhor. Já agora, esta foto parece-vos ser de uma cantora famosa, ou duma meretriz de rua? Pois, é da Britney.

terça-feira, março 06, 2007

Nariz

Descobri num blog qualquer uma pergunta deveras estúpida. Talvez a pergunta mais estúpida que já vi colocada. Perguntava-se lá para que servia o nariz. O autor argumentava que se era para respirar, o podíamos fazer apenas com a boca, e com maior rapidez. Caro amigo, nunca questione a Evolução, e respondendo a tão grande disparate, o nariz filtra e aquece o ar inspirado. Ou será que preferia ter a boca cheia de pêlos? Se calhar... Eu cá prefiro só de vez em quando, se é que me faço entender. O nariz tem também uma função que muitas vezes não vem referida nos livros da especialidade: serve para as mulheres aguentarem mais tempo no felácio. Imaginem o que era elas terem de voltar à superfície a cada dez, quinze segundos. Pois, nunca tinham pensado nisto, pois não? Era tramado...

O melhor que se pode fazer a uma namorada

Vejam aqui.

Merda no pão

segunda-feira, março 05, 2007

Manuel Bento...



... teve um enfarte depois de ter ido à gala do Benfica... Dá que pensar...

Cristiano Ronaldo vai lançar um livro



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Queda livre



Um paraquedista atirou-se duma altura de cerca de três mil metros. O infeliz teve o terrível azar de, quer o pára-quedas principal, quer o pára-quedas de emergência, falharem. O homem despenhou-se a mais de 200 km/h, e contudo, apenas partiu um tornozelo, graças à vegetação que lhe amorteceu a queda. Raios, três mil metros? Há quem caia duma cadeira e fique xexé.

Jogadores inteligentes? LOL

No relato de ontem do jogo U. Leiria-Sporting, transmitido por uma estação de rádio que não posso revelar, porque é a TSF e ainda arranjo problemas, ouvi coisas absolutamente extraordinárias. Das quais destaco uma série delas, mas vou apenas mencionar duas. A primeira: "Paulo Machado está gordo, tem os nadegueiros inchados". Raios, os comentadores andam a apreciar o glúteo dos jogadores? Não percebo. A segunda: "Anderson Polga é muito inteligente. Viu o colega em fora-de-jogo, e portanto não lhe passou a bola". Uma pergunta: desde quando é que conhecer as regras do futebol faz alguém inteligente? Se assim fosse, eu gritaria ao mundo que se der uma cotovelada ao adversário sou considerado agressor e consequentemente sou expulso, e o mundo aplaudiria, rejubilando com a minha inteligência. De facto, não faz grande sentido. É também digno de reparo o facto do comentador ter afirmado um terrível paradoxo: caracterizar um jogador de futebol como inteligente. Aqui personificada em Polga, esta é uma contradição fabulosa que pode dar azo a que no futuro alguém apareça a dizer que os políticos são honestos, que o Brasil é um país seguro, ou até mesmo que José Castelo Branco é um vigoroso macho latino.

quinta-feira, março 01, 2007

Zporting precisa de mais tranquilidade

Ontem, o Sporting bateu a Académica de Coimbra por 2-1, seguindo em frente na Taça de Portugal. Liedson, que para quem não conhece, é o filho de Lied, marcou nos primeiros dez minutos os dois golos da equipa leonina. Paulo Bento, na sequência do empate com o colosso europeu Desportivo das Aves, tinha dito que no jogo de ontem se iria ver de que massa era feito o Sporting. E viu-se, bem demais, até: esparguete. Os jogadores do Sporting tremiam por todos os lados, e após o primeiro quarto de hora, realizaram uma exibição sofrível, sendo novamente assobiados. O que vale não foram muitos: 13000 espectadores, a pior assistência da época. Jorge Sousa, o árbitro da partida, decidiu o jogo a favor do Sporting ao não expulsar o central Túnel (perdão, Tonel), certamente por falta de testículos, como diria Alberto João Jardim. O mais engraçado é que, caso na eliminatória anterior, o Atlético tivesse eliminado a Académica (e esteve quase), ontem teríamos assistido a um Sporting-Atlético, e o Atlético teria marcado mais um daqueles fantásticos golos por David, e eliminado o Sporting em sua própria casa. E se recuarmos um pouco mais, caso o F.C. Porto tivesse eliminado o Atlético, e em seguida a Académica, ontem teríamos assistido a um escaldante Sporting-F.C. Porto, com casa cheia e cenas de pancadaria durante o jogo, com cartões vermelhos a voarem das mãos do árbitro. Enfim, futebol...