terça-feira, outubro 30, 2007

Literatura de casa de banho

Quem me conhece saberá porventura que sofro de bexiga tímida, o que me leva a dizer sempre não a um urinol, e a refugiar-me numa sanita (isto dito assim soa bastante mal). Ora bem, isto traz-me uma enorme vantagem, que é poder apreciar mais vezes e melhor do que o comum dos mortais aquelas grandes obras literárias de casa de banho. Deixo-vos com duas preciosidades encontradas por mim há alguns dias numa casa de banho da mui nobre Faculdade de Ciências do Porto.



sexta-feira, outubro 26, 2007

Tutorial completo, com imagens incluídas - como passar vídeos do Youtube para o telemóvel


Elucidativo, não?

quinta-feira, outubro 18, 2007

Peidologia aplicada ao sono


O que fazemos nós quando dormimos? Ora aí está algo relativo a cada um que só os outros podem dizer. É frequente ouvir relatos de ressono, de frases ditas sem sentido, de baba, de movimentos corporais e de outras coisas mais "hardcore". Em casos mais ou menos invulgares, é possível observar a ocorrência da flatulência.

Nem durante o sono o nosso intestino pára, e consequentemente a formação de gases é um processo contínuo. Portanto, enquanto sonhamos com a Vanessa Palma em topless, podemos muito bem estar a dar um valente peido. Se estivermos a dormir sozinhos, este facto em si não constitui grande problema. O problema surge se estivermos acompanhados. Vou aproveitar para fabricar uma estória, mas sem começar com "era uma vez".

Imaginem por exemplo que a Maria de Fátima (nome fictício) está em casa de uns amigos a curtir uma festa, já com uma certa quantidade de álcool nos cornos, e que calha de adormecer. No chão. De repente, ouve-se um sonoro a mais, de frequência baixa e oscilatória, e que é seguido de um efeito odorífero que roça o putrefacto.
Os convivas olham uns para os outros e enjoados começam a dispersar. Não querem comentar a situação, de tão constrangedora que, de facto, é. Há pessoas a procurar uma janela, em busca de algum ar puro, pois aquele saído da cavidade anal da nossa amiga (livra, não sou amigo de pessoas assim!) sugere um almoço farto em couves e troços de bróculos. O fedor nauseabundo da flatulência errante acaba por levar à evacuação da casa, com toda a gente procurando porto de abrigo na varanda. Aí esperam enquanto o metano dispersa, mas há um pormenor que convém ressalvar. A criatura capaz de expelir tamanho peido continua lá dentro, inalando o seu próprio veneno, que ultrapassa os limites que um corpo humano suporta. Os danos internos são inevitáveis.
No entretanto, o fedor já passou e a malta volta para dentro, e é aí que a nossa bêbada/cagona acorda, e sofrendo na própria pele o ataque químico que provocou, começa a abençoar cada canto da casa com vómito, para desespero do proprietário.

Depois desta pequena fábula, acho que ficam a perceber melhor quais os nefastos efeitos que um traque pode ter quando combinado com uma soneca. Se estiverem sozinhos, não há problema. Agora se estiverem acompanhados, preparem-se para serem gozados até ao último dia das vossas vidas. Depois abandonam a faculdade... E vão para a Suíça... Peidar-se...